Voltamos a abordar e concluir o que já comentamos sob o título acima. O interregno dá-se porque somos diuturnamente obrigados a pesquisar, traduzir e adequar textos para melhor informar os frequentadores do nosso blog. O fazemos sem auxílios pecuniários, a nossas expensas. Não é tarefa facil enfrentar um ISAAA- International Service for the aquisition of AgroBiotech Application, órgão financiado pelas grandes multinacionais dos transgenicos ganham, eles são pagos para mentir e nos enganar. Aqui nós aplicamos a ética do bem servir; não nos prostituimos, não nos vendemos como acontece com a CTNbio que , com raras exceções, está a serviço dos interesses multinacionalizados. Falamos que iamos abordar a questão da Indefesa Jurídica. O que se trata? É uma matéria corriqueiramente esquecida na análise da situação dos transgenicos: análise jurídica. Ana Carretero, professora de Direito Civil e ViceDecana da Faculdade de Ciências Jurídicas e sociaisda Universidade de Castilla - La Mancha (Espanha), denuncia " a incrível e intolerável indefesa jurídica que sofrem no Estado Espanhol tanto agricultores e agricultoras como os consumidores frente a imposição dos transgenicos". Ana Carretero instiga todos os resistentes aos transgenicos autilizar todas as armas das quais ainda dispomos na legislação para o confronto com as multinacionais. É uma peleia de David contra Golias! Vamos acertar uma pedrada a testa deles; vamos vencer esses gigantes fascínoras.
Danos à saúde
Uma das grandes incertezas dos cultivos e alimentos transgenicos, que temos denunciado ao longo dessa década, são os potenciaisriscos àsaúde. Essa é uma área mantida na escuridão pelas multinacionais e governoscomprometidos. São suspeitas as possíveis gerações de alergias e de toxicidades a longo prazos...Porém aspesquisas de cientistascomo Gilles Erci Serallini, Catedrático de Biologia Molecular da Universidade de Caen-França tem encontrado efeitos inesperados significativos nos experimentos feitos pela própria Monsanto. Os animais cobaias usados pela Monsanto apresentaram toxicidade renal e hepática(fígado), entre outros problemas. Segundo Serallini "só se comercializam transgenicos porque a avaliação cidentíficaé deficiente". Por outro lado Serallini acusa a Agencia Européia de Segurança Alimentar de " ser, mais que uma autoridade científica, sim um lobby. E não é de se extranhar depois de que todos os casos de conflito de interesses foram atestados por essa agencia que avalia os transgenicos dasindustrias".
Uma ciência mais democrática e socialmente comprometida
Um dos aspectos fundamentais de todas as jornadas e ações dos movimentos anti-transgenicos é a patente necessidade de uma ciência democrática, e de um maior comprometimento social dos cidentistas e tecnólogos. Quando falamos de aliança na luta contra os transgenicos e na construção de um movimento pela Soberania Alimentar, pautamos como fundamental a participação acadêmica. Um exemplo dessa participação,desse engajamento é o da Rede Européia por uma Ciência Social e Ambientalmente Responsável (ENSSER), a pertencem muitos dos participantes das jornadas.
Poe último defendemos,
A necessidade de uma mudança, de uma troca de modelo
Os militantes contrários a transgenia do veneno insistem na necessidade de lutar por uma maior consciencia ecológica e por um modelo de agricultura respeitoso ao meio ambiente, distanciado do modelo de agricultura industrial que representa os cultivos transgenicos. Um modelo que passa pela agriculturacamponesa. Ou como assinala o agricultor , Jeromo Aguado " queremos manter os agricultores, não queremos ser dependentes, queremos ser atutônomos, nós queremos produzir alimentossaudáveis para as pessoas, não para os mercados. Nós produzimos nossas sementes, que têm sido sempre mais produtiva, não produtivista. E nós queremos viver em nossas aldeias. Viver em aldeias é a única maneira de manter nossas culturas".
Essas reflexões foram baseadas em explicitações feitas por David Sanchez, membro de Amigos da Terra.
Fonte: rebelion.org
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