quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

DILMA PRECISA DAS ESQUERDAS....


Dilma Rousseff toma posse para segundo mandato, sob pressão das elites

A presidenta Dilma Rousseff desfilará em carro aberto para sua posse ao segundo mandato de presidenta da República do Brasil. Entretanto, desta vez ela está sob pressão das elites.

Depois de vários recuos para "acalmar o mercado" e "garantir a governabilidade" – com as indicações do neoliberal Joaquim Levy, na Fazenda, e da ruralista Kátia Abreu, na Agricultura, George Hilton para o Esporte e do sionista Jaques Wagner para a Defesa, entre outros nomes difíceis de engolir –, a presidenta Dilma demonstra que acusou o golpe das elites no resultado apertado da última eleição.

Por muito pouco o Partido dos Trabalhadores - isto é, o que restou dele - não foi derrotado, após enfrentar campanha terrorista da mídia golpista, das elites, do governo dos EUA e seus cúmplices europeus. Foi uma campanha eleitoral suja sob todos os aspectos, onde o ódio e a discriminação foram usados como estratégia nos principais veículos de imprensa e na propaganda do horário eleitoral gratuito.

Mesmo após a apertada vitória nas urnas, Dilma enfrentou ameaças de impeachment orquestradas por setores da elites mais reacionárias instaladas na mídia e no Congresso Nacional. O clima ficou tão tenso que chegou às raias da ingovernabilidade, com boicotes e chantagens até na base governista.

Entre capitular e enfrentar situação semelhante à da Venezuela, Dilma preferiu capitular, se rendendo aos interesses das elites brasileiras, nomeando ministros de confiança do sistema financeiro internacional (Joaquim Levy) e entregando o Ministério da Defesa para um sionista militante, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. Após essas duas decisões, melhor dizendo, capitulações, a mídia deixou de atacar a presidenta e o sistema financeiro voltou à tranquilidade, com exceção da campanha para destruir a Petrobras, levada a cabo pela imprensa mercenária contratada por petroleiras estrangeiras.

O nosso repúdio à nomeação de Jaques Wagner, um nome da "cota" do ex-presidente Lula, não é racismo gratuito, apenas pelo fato do novo ministro ser judeu; longe disso. Para nós o judaísmo é uma religião como outra qualquer, sem qualquer discriminação. O que ocorre, entretanto, é que Jaques Wagner é judeu sionista, e o sionismo já foi reconhecido pela Nações Unidas como uma espécie de racismo. Trata-se de nacionalismo judaico extremista que atua para exterminar o povo palestino, e neste sentido é o maior retrocesso político-ideológico na história do Brasil. Ora, o Brasil sempre apoiou o povo palestino em sua heroica história de resistência, e agora entrega a defesa do país a um ministro que defende os interesses traiçoeiros de Israel. Não é apenas contrassenso: é traição. Traição à história do Partido dos Trabalhadores. Traição ao povo brasileiro que apoia a paz na Palestina ocupada, e repudia o extermínio do povo palestino. Caso o novo ministro fosse um apoiador do movimento judeu Naturei Karta, por exemplo, que defende a sobrevivência e o respeito ao povo palestino, ele receberia os aplausos de todos os movimentos que hoje repudiam sua nomeação, porque não se trata de condenar o judaísmo, trata-se de condenar o extremismo judaico racista que hoje domina o governo israelense.

Não temos muitas expectativas com o novo governo Dilma. Esperamos que essas capitulações sejam apenas recuos estratégicos, e não uma tendência para manter a governabilidade à qualquer custo.

Movimento Democracia Direta do Paraná

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