sábado, 17 de janeiro de 2015

O CHÔRO DESNECESSÁRIO DO AGRONEGÓCIO

O ex-ministro da agricultura, ex-prefeito da Arena, partido da ditadura, Francisco Turra, presidente executivo da ABPA, escreveu artigo O DESAFIO BRASILEIRO no Anuário 2015 da Avicultura Industrial, onde fica choramingando  e sofismando em relação ao desempenho da nossa indústria. O artigo de Turra contradiz o que afirma o editorial da séria e competente revista Avicultura Industrial; por sinal o Anuário demonstra com número, com dados o grande desempenho do setor que foi apoiado pelo governo. Diga-se de passagem que o agronegócio brasileiro nunca ganhou tanto dinheiro, nunca foi tão prestigiado com recursos para investimentos como nos governos " petistas" de Lula e Dilma. Receberam mais recursos que a agricultura familiar que produz 70% do nosso alimento, visto que o agronegócio produz para a exportação, para as grandes treidingues , para alimentar bois, cavalos e gatos no exterior. Turra, no seu choramingo, diz que " Nossa indústria - verdadeira geradora de empregos - se vê a frente com custos produtivos que estagnam sua capacidade competitiva".  Já o editorial da Avicultura Industrial SEM GRANDES SOBRESSALTOS desmente Turra quando diz que " A avicultura brasileira atravessou o ano de 2014 sem grandes sobressaltos. Os preços do milho e soja - grande calcanhar de Aquiles do setor produtivo - se mantiveram dentro de patamares mais estáveis e houve disponibilidade de ambos os grãos para a cadeia produtiva animal.  Contradizendo o presidente da ABPA, Avicultura Industrial diz textualmente " O ano fecha com uma estimativa de crescimento de 3% na produção de carne de frango, segundo dados da Associação Brasileira de Proteina Animal(ABPA)(grifos meus), presidida por Turra. E, finalmente., jogando por terra os argumentos furados de Turra o editorial da Avicultura Industrial é taxativo afirmando: "Lembrando que há dois anos além de a crise dos custos provocada pela alta dos preços internacionais o Brasil  registrou uma oferta pouco maior que a demanda". Segundo a revistas " Para 2015, o setor parece ter boas perspectivas, apesar de alguns temores em relação ao desempenho da economia brasileira". Portanto, trata-se de um choro desnecessário.

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