domingo, 27 de janeiro de 2013

CORÉIA DO NORTE: O CONGLUIO ONU/EUA


Nações Unidas continuam subservientes aos EUA contra a Coréia do Norte

As Nações Unidas, desde a sua criação em 24 de outubro de 1945, tem servido de fachada e legitimação de crimes do governo imperialista norte-americano.
A República Popular Democrática da Coreia (Coréia do Norte) é uma prova cocreta da política genocida e hipócrita praticada pela ONU. Na guerra da Coreia – de 1950 a 1953 – o imperialismo norte-americano atacou a Coreia bombardeando em um domingo à tarde dezenas de cidades, vilas e aldeias coreanas, assassinando 1 em cada 3 habitantes. Despejaram – pela primeira vez na história da humanidade – toneladas de bombas de napalm, para envenenar a terra e os rios e matar de forma cruel a população civil.
Apesar de tudo isso, o povo coreano não se rendeu, e sob a liderança do imortal Kim Il Sung, os coreanos venceram o poderoso exército norte-americano e expulsou suas tropas para além de Seul. Derrotados e humilhados, os norte-americanos recorreram à ONU, envolvendo na covarde guerra de agressão à Coréia dezenas de países satélites e fantoches do imperialismo norte-americano. Desta forma o país foi dividido ao meio e os confrontos e conflitos – estimulados e financiados pelo governo dos EUA – continuam até os dias de hoje.
A Coreia dominada pelos imperialistas –Coréia do Sul – se transformou em uma base militar norte-americana, depósito de armas, centro de discórdia para manter uma guerra de irmãos contra irmãos.
Com a morte de Kim Il Sung (1912-1994), assumiu a liderança da RPD Coréia seu filho Kim Jong Il, que não apenas manteve a linha política independente e nacionalista inaugurada pelo pai, mas traçou as linhas estratégicas para a construção de uma potência socialista desenvolvida e próspera, dotando o país de tecnologia suficiente para enfrentar as ameaças nucleares dos EUA e seu satélite sul-coreano. Kim Jong Il manteve o trabalho pela reunificação da Coreia (sabotado pelos EUA).
A morte de Kim Jong Il (1941-2011) deixou consternados os combatentes pela liberdade em todo o mundo, especialmente o povo coreano. Ele foi sucedido – graças à votação do Congresso Geral do Povo e do Partido dos Trabalhadores da Coreia – por Kim Jong Un, que manteve e mantém as bases políticas e filosóficas de uma Coreia que não se rende aos imperialistas, que não se submete à maior força militar do planeta, e responde com orgulho às provocações das potências imperialistas com o desenvolvimento da mais alta tecnologia espacial da atualidade, o lançamento do satélite Kwangmyongsong-3.
O lançamento deste satélite e de foguetes de alcance intercontinentais, e desenvolvimento de tecnologia nuclear, revelam que os EUA foram novamente derrotados pela RPD Coréia, desta vez na corrida espacial e nuclear. E o que fazem os EUA diante de mais esta derrota? Recorrem às Nações Unidas e seus países satélites, governantes corruptos e covardes que são oprimidos e dirigidos pela potência imperialista que mais guerras e desgraçadas produz para a humanidade: o governo dos EUA.
Em resposta, o Comitê pela Reunificação Pacífica da Pátria “qualifica de um grave desafio à dignidade e soberania da RPD Coreia e ao povo coreano a “resolução das Nações Unidas, aprovada por forças hostis que acusam o lançamento do satélite artificial com fins pacíficos. Rechaça essas acusações em nome do povo coreano e denuncia procedimento imprudente pela banda títere (governo da Coréia do Sul) que atuou em conjunto com as forças estrangeiras para aprovar essa “resolução”. Trata-se de um grosseiro crime antinacional; uma provocação imperdoável”. A declaração do Comitê de Reunificação é contundente: “Os que se atrevam a atentar contra nossa justa causa, não poderão escapar de nossa forte vingança e de um golpe demolidor”.
Esta é a resposta corajosa e honrada de um povo que não aceita ser escravo ou manipulado pelo imperialismo norte-americano e seus marionetes. A RPD Coreia tem hoje uma das maiores forças armadas, entre as mais modernas e bem equipadas do mundo. É um país forjado na resistência ao imperialismo, que jamais foi derrotado pela maior força militar do mundo – EUA – que sempre precisou a recorrer a outros países em sua permanente guerra à Coréia.
Tem na liderança nacional – Kim Jong Um - um descendente de homens que deram suas vidas à defesa da pátria com insofismável patriotismo e honradez. E como tal, está disposto a honrar o passado grandioso e heroico da RPD Coreia no enfrentamento a seus inimigos e na conquista de mais vitórias para o povo coreano.
As Nações Unidas não passam de uma marionete manipulada pelo imperialismo norte-americano. As guerras contra o Iraque, Líbia, Afeganistão, entre outras, só trouxeram miséria e desgraças para os povos invadidos, e lucros financeiros para os EUA e seus comparsas. Mas na Coreia – como escreveram os revolucionários espanhóis: “Não passarão!”

Publicado em www.marchaverde.com.br

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