terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NA ESPANHA TRABALHADORES QUEREM A QUEDA DO GOVERNO

BANQUEIROS E CORRUPTOS VIVEM “ ALÉM DE NOSSAS POSSIBILIDADES”

Temos  que acabar com  o governo dos cortes e da  corrupção! No final, como dizemos  nas manifestações, provamos  que " não falta  dinheiro, sobram os ladrões ."
O escândalo não tem precedentes. Luis Barcenas, o extesoureiro do PP (e até ontem com escritório próprio em sua sede), tinha  22 milhões na Suíça. Seu  advogado informou  que teria lavado 10 milhões na recente anistia fiscal  do governo e que durante  anos em pagava  propina  entre 3000 e 10.000 euros por mês, aos principais líderes do PP.

Ao roubo legal com que o governo saqueia o  povo e enriquece os banqueiros, se acresce  agora o roubo ilegal, corrupção absoluta. São os mesmos ladrões que enriquecem co o dinheiro de todos, que, sob o comando da troika, votaram para 2013 orçamento com cortes brutais. Aqueles que anunciaram , quebrando outra promessa, que os cortes serão  nas pensões. Aqueles que destruíram 2.000 empregos por dia, terminando 2012 com mais de 6 milhões de desempregados (26,13%), 12 milhões de pessoas pobres, cortes salariais e aumento dos preços (IVA, electricidade, água, gás. .) Mas, a coisa  não pára em Barcenas, que até agora  é a ponta maior do iceberg. Temos Güemes, ex-ministro da Saúde, em Madrid, que entrou para o conselho da multinacional  Unilabs multinacionais, a mesmo que "comprou" o que ele privatizou. Temos o presidente da Comunidade, Ignacio González, que acaba de informar  a compra de um apartamento em Marbella para um milhão de euros, uma sociedade  criada em um paraíso fiscal por um testa de ferro( um laranja). Os negócios  sujos  de Urdangarín chegaram  diretamente ao rei.


O governo e outras instituições do regime já não tem credibilidade. Pesquisas recentes de Metroscopia dizem que 74% desaprovam Roy  e 84% o  inspira pouca ou nenhuma confiança. Em paralelo, para Rubalcaba (PSOE)  a desaprovação chega à  81%. O governo perde, a cada dia que passa,  apoio social e vê  aumentar sua crise. As denúncias  de corrupção são avivadas pelas  divisões entre os de  cima. Fora Rajoy, por uma saída  proletária e popular para a crise!

É necessário e possível derrubar  este governo e derrotar seu plano de guerra social. Para isso, precisamos trazer esta tarefa para as manifestações, exigindo "que se vão" unificar as lutas e propor um programa conjunto de medidas de emergência:

-Imediatamente suspender despejos e garantir habitação para toda a família sem-teto, confiscar a montanha de  casas dos bancos

- Revogação de todos os decretos cortes e reforma trabalhista

- Parar já os processos de  privatização e reestatizar o privatizado, garantindo uma Saúde e Educação  100% públicas

-Suspender imediatamente o pagamento da dívida aos banqueiros e abrir uma auditoria pública

-Prisão para os corrupto e corruptores  econfisco  de suas s propriedades

- Nacionalização, sem indenizaçã,o do sistema financeiro

Fonte: Editorial de Página Roja nº 16, publicación mensual de Corriente Roja/Corrent Roig

Tradução, revisão e adaptação: Valdir Silveira

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